Total de visualizações de página

domingo, 30 de dezembro de 2012

Aldebaran



 Do bailado entre a lua e Júpiter
Ficava a alfa no beiral das estrelinhas
Toda prosa,toda em verso
... Toda densa no universo.

Pequenina e iluminada
Apenas alí, perdida nos olhares dos outros
Contida e expremida
Amorfa e bem parida.

Do coito ínfimo e gigantesco
Da luna e do poderoso Planeta
Menos grotesco
Gozava purpurinas
Ficava cada vez mais fina...

Giselle Serejo

sábado, 7 de julho de 2012

Poetikafca

Olhei a Orde
Fazia parte da des-ordem
Fictícia bandalheira
... Cotidiana-esbórnia da Fornalha.

Galhos secos e contorcidos de premidos
Impropérios gritavam:
Avant Guard
Suicídios coletivos!

Ainda assim... no limbo
Salvou-se a Fresta
A única da Resta
Apopética, maléfica.

Giselle Serejo, 2012.


tela de Kandinski,Impressionismo.


quinta-feira, 5 de julho de 2012

As Gréias

As Gréias

Lá no canto vasto de prantos
Derramou-se em grizálidos cabelos
As velhas do Restelo
... Ex-cancioneiras da Vaticana
Ex-putanas, logras e insanas.

Disputando em dados
Em qual iam meter medo
Compondo a sina
De velhas bambinas
Tempestades euforinas.

O trio da morte
Triunfante e burlesco
Bate bate até hoje
Contra contra
Os rochedos pueris, todos em vinis.


quarta-feira, 4 de julho de 2012

Líbia, a sibila



Pandemônica pamonha
Cafona simulacro
Olha de cima
Rima sem rima
Lúdica-fun

Abortada mulher pintada
Michel-capeta-sistino-menino,roeu.

Ciméria, a sibila líbica

Lusca,montana moura
Peso organa
Não  adivinhou
Aqulilo do soul!

Sambeta, a sibila pérsica

Pérfida
faz pirueta
tentando canguru perneta
Michel, o arcanjo
Travou a doente
pintada, a desbocada
ficou
eternizada, bem alí...na minha mente.

Pintura no alto da Capela Sistina-Michelangelo